Vamos saudar a vida e ouvir muita música

Em tempos de Covid 19 é preciso ocupar o tempo e a mente com opções de entretenimento e aprendizado. Uma boa alternativa são as lives, onde os artistas estão se dedicando a shows ao vivo na internet para alegrar a vida das pessoas.

A música por si só já é inspiradora para o coração, para a alma, para a cura, para a vida. Ou seja, a música se torna um hábito diário o qual traz bem-estar. Dessa maneira, a música tem um poder curativo, tende a elevar a auto estima e a qualidade de vida de um paciente.

Nestes dias de isolamento social, devemos e podemos encontrar maneiras de tocar a nossa rotina, ainda que, estes hábitos em locais e horários são inespecíficos aos nossos compromissos e obrigações do dia a dia.

Mas, antes prevenir do que remediar né!? Afinal, música é tudoooo de bommmmm! E faz parte de tantos momentos, encontros e desencontros que não há ninguém que não tenha uma preferida na sua seleta memória. Seja por aprovação ou até desaprovação, sendo este último, por alguma decepção.

São tantas exigências e prevenções que hoje, nos sentimos astronautas no planeta Terra. Saímos basicamente sem rostos, com máscaras que nos cobrem o nariz, a boca, até abaixo do queixo. O que se pode brincar são com a infinidade de tecidos e modelos com que estão fabricando as mesmas. Desde as de bolinhas, floridas, figuras assimétricas, até as tradicionais brancas e descartáveis. Enfim, acabam nos deixando mais coloridas(os) e em alta moda em tempos de Pandemia.

Brincadeiras a parte, o que consigo enxergar nos olhos das pessoas é um mesclado de medo, terror, insegurança e incertezas para todos nós. Os lábios já não podem beijar e os braços já não podem abraçar. Ficamos a mercê de um vírus transmitido por pequenas gotículas de pavor que nos roubou o calor humano brasileiro.

Em meio a tudo isso, ainda foi aberto o abismo das diferenças sociais: onde não há mais ou menos; alto, médio ou baixo padrão. Caímos todos nos buracos da falta de infraestrutura, saneamento, saúde precária, demonstrando com nitidez a ausência de investimentos e descaso com o povo brasileiro.

Enfim, estamos em uma embarcação à deriva, já que o nosso Capitão ou Comandante está mais “perdido do que cego em tiroteio”, dispensou os seus marinheiros e se mostra totalmente adverso a uma população desesperada, sem saber ao quê se agarrar e no que acreditar.

Dessa forma, tentamos amenizar o caos, nos apegar as teses de que sairemos melhores e fortalecidos como humanos terrestres, e que a nossa nave possa encontrar logo um porto seguro para pousar e que possamos reconstruir.

Enquanto isso, vamos de música!