Quando o “bullying é praticado por Professores”

O bullying é um assunto que vem sendo tratado e discutido com bastante frequência entre os ambientes escolares, sendo que muitas vezes, se fala na questão em si, sendo praticada entre os próprios alunos, colegas da mesma turma ou não. Mas, uma questão que não quer calar: e quando o “bullying é praticado por Professores?”

Há muito o que se falar sobre o assunto, muitas vezes, pouco divulgado justamente por uma questão de autoridade, de diferencial de poder, por um controle da própria supervisão da escola envolvida, etc.

Porém, é importante ressaltar que certas atitudes e irrelevâncias causadas pelo Professor gera um comportamento abusivo, quando no âmbito da sua profissão, que deveria atuar de maneira participativa, imparcial, privar pela ética e pelo profissionalismo na formação do seu grupo de alunos como um todo. Assim,
conduzindo-os por meio do aprendizado, da instrução, do exemplo, da referência, em formar cidadãos respeitados, responsáveis e tratados de igual para igual.

 

Uma maneira de incentivar desde os primeiros anos de convívio social, o conhecer, o aceitar, o respeitar, o acolher, o ajudar, o contribuir para que as relações saudáveis sejam somadas diariamente nos convívios escolares. E que, a ausência de tais regras como ética e falta de profissionalismo, no qual garante o juramento e comprometimento da profissão “Ser Professor”, pode causar danos terríveis no desenvolvimento psicossocial de uma criança ou um jovem perante à sociedade.

 

Para estes comportamentos abusivos travados por “certos Professores”, é definido como um padrão de conduta, enraizado num diferencial de poder, que ameaça, constrange, fere, humilha, induz medo ou provoca considerável estresse emocional nos alunos. Esse tipo de abuso, também denominado como “bullying praticado por Professores” são comportamentos que qualquer pessoa razoável que tenha o mínimo de conhecimento de tais condutas pode reconhecer como um risco significativo de prejudicar determinados alunos, escolhidos sem qualquer motivo aparentemente direto, mas apenas podendo ser classificado como o alvo direto ou indireto.

Esse indireto, porque nem sempre o “bullying” é explicito, podendo ser manipulado ou implícito de forma que atinja a sua vitima, ou seja, o aluno (a) com baixo resultado de notas no fechamento do rendimento do aluno, bloqueio na sua participação direta e ativa durante às aulas, constrangimento perante aos demais colegas de sala, comentários maldosos e até negativos com outros profissionais da área (Professores), assim; uma reação direta à falta de inclusão social.

 

Mas, ainda assim, na maioria das vezes, este tipo de “bullying praticado por Professores” é manifestado de forma pública, tendo o alvo como destaque de humilhação, tristeza na frente dos outros, dando a vitima a identidade ridicularizada, rebaixada e problemática, afastando-o da rotina sociável junto aos demais colegas de classe e incentivando-os a tratarem o aluno (a) escolhido (a) da mesma forma, com indiferença e fora do âmbito de amigos da turma, fazendo-o não se sentir à vontade, ou seja, inserido ao grupo.

Nesses casos, o alvo é escolhido pelo “Professor (a)”, na maioria das vezes, por algo que lhe desagrade, seja propriamente pela aparência física, pela aparente vulnerabilidade em ser aceito, a dificuldade de se defender ou compreender o que de verdade está acontecendo. Assim, a má conduta do Professor faz com que o (a) aluno (a) sinta-se desvalorizado (a) num ambiente fechado ou em público.

Geralmente, os “Professores que praticam o bullying” acreditam que a sua prática abusiva justificam que tais atitudes são resultados do comportamento da própria vítima, também tendem a disfarçar a sua má conduta como “motivação”, “incentivo” direcionando o motivo propriamente para o ensino, tirando qualquer suposição por falta de ética ou um padrão de conduta suspeita, que está enraizado num diferencial de poder.

Os Professores que induzem essa prática utilizam-se de vários métodos para desviar-se de queixas reais ou imaginadas que partam de qualquer uma das partes envolvidas no convívio de determinado aluno, sejam elas, por parte da família ou da direção da instituição de ensino.

Um diagnóstico dos “Professores que praticam bullying” é divergir as situações que possam comprovar tais condutas, tentando convencer os seus alvos de que são paranoicos, malucos, com pouca concentração de aprendizado, que estão maldosos em relação às situações ou falas dos envolvidos, que tal perseguição só existe na cabeça da vítima. Além disso, os “tais Professores” colocam em questão negativa o desenvolvimento e/ou aptidão do alvo em crescer, criam um clima hostil dos colegas de classe em relação à vítima, dando lugar a reclusa do alvo em todo o espaço da instituição, ou seja, fazendo-o não se sentir bem naquele ambiente.

Enfim, o “bullying praticado por Professores” pode causar danos graves, caso não seja percebido nos primeiros impasses e gera sofrimento invasivo na rotina, na vida sócio educativa da vítima em conviver de maneira leve, em sintonia e alegre com determinado grupo. Já que o “conviver bem” é ser autêntico (a) dos seus valores reais e deixar fluir novas ideias, sentir alegria, emoção e nutrir-se de bons sentimentos e resultados positivos.

Dessa forma, fica a dica! Caso perceba que isto está acontecendo com o seu (sua) filho (a), converse, investigue, denuncie! Essa prática de abuso de autoridade por parte dos Professores, Técnicos, Supervisões, Diretores é invasiva e causa danos a qualquer indivíduo, seja uma criança, um jovem ou um adulto.

Em prol de uma campanha contra o “bullying” de maneira geral, ergo a bandeira da paz, do amor ao próximo, da empatia, do acolhimento, da inclusão social.