O peeling de cristal é uma técnica à base de cristais de hidróxido de alumínio que faz uma microdermoabrasão da pele, ou seja, uma esfoliação progressiva da superfície cutânea feita pelos microcristais que remove as células mortas e estimula a produção de colágeno e elastina, responsável pela textura e elasticidade da epiderme. O resultado propõe uma pele com aparência mais saudável, suave e macia.
O procedimento já é bastante utilizado nos Estados Unidos devido à simplicidade na aplicação e recuperação do paciente, que pode retornar imediatamente a sua rotina. O método é realizado com o auxílio de um aparelho com sistema a vácuo que promove a pulverização de cristais de óxido de alumínio sobre a área a ser tratada. A reação abrasiva elimina as cicatrizes, destrói a barreira externa da cútis, aumenta a penetração e potencializa a ação das medicações tópicas – tanto nas indicações feitas pelo dermatologista para a paciente usar em casa, quanto àquelas aplicadas durante o próprio procedimento.
A técnica é praticamente indolor, além de ser desprovida de anestesia. Durante a avaliação de cada paciente, o médico irá determinar o número de sessões necessárias, que podem variar de três a dez. O recomendável é iniciar com um peeling superficial e aumentar, progressivamente, a sua profundidade.
Logo após o tratamento, a pele poderá ficar avermelhada. Há alguns cuidados essenciais, como evitar a exposição solar, usar hidratante e abusar do fotoprotetor para prevenir o aparecimento de manchas (hiperpigmentação), além de outras orientações.
Aprenda a distinguir os tipos de peeling
• Superficial – atinge apenas a epiderme e é indicado para manchas e melasmas (manchas escuras que aparecem no rosto). Não há necessidade de preparação prévia, porém exige-se o uso do protetor solar até que a pele fique totalmente recuperada, sem descamação ou vermelhidão. Os dermatologistas costumam recomendar esse tratamento para quase todos os casos, aumentando apenas o número de sessões.
• Médio – atinge a derme e é indicado para rugas, marcas mais profundas, degeneração e cicatrizes. Há dermatologistas que preparam a pele com aplicações de ácido retinóico ou com um peeling superficial. Este peeling proporciona resultados melhores, porém é necessário um período de três a sete dias fora de circulação. É imprescindível o uso do bloqueador solar.
• Profundo – funciona como uma cirurgia plástica, pois é indicado para peles muito enrugadas e tira qualquer mancha, das mais claras até as mais escuras. O procedimento é feito em uma clínica, com anestesia, monitoramento cardíaco e das funções hepáticas para garantir que a química utilizada não caia na corrente sangüínea e para que não sinta dor. O tempo de recuperação é quase o mesmo do peeling médio, de sete a dez dias.
Fonte: site Terra/beleza