Estamos em mais um mês que comemora-se o Dia Internacional da Mulher, e é importante lembrar que além de saudar todas as mulheres do mundo, é admirável sentir a real essência desta data, já que a mesma está interligada às emoções femininas.
“Todas as mulheres do mundo” são importantes e encontrar o seu “EU” neste universo é papel principal de cada uma. O mês das mulheres é apenas um espaço para debates, acertos, admirações, homenagens, reconhecimento à àquelas que foram e são os maiores exemplos das nossas raízes.
Muitas vezes, nós mulheres de maneira direta ou indiretamente nos atacamos por meio de julgamentos e sentimentos ou atitudes exteriorizadas que causam desconforto ou constrangimento, dependendo do momento ou da situação. Sem ao menos tentar se colocar, ainda que por alguns segundos, no lugar da outra.
Silenciar o mundo e saber ouvir, também faz parte das mulheres, já que muitas vezes reclamamos e conduzimos a comunicação com os homens (maridos, namorados fixantes ou até mesmo, amigos), sendo nós mesmas, locutoras e receptoras.
Dessa forma, manter a sua própria consciência, ouvir a sua intuição, seguir estímulos de atenção à próxima ou a outra mulher, de se manifestar ou se apresentar demonstrando exatamente ao que veio ou ao que realmente é, torna-se fundamental. Isso significa consciência humana.
Tenho certeza de que muitas mulheres, já conseguiram ouvir essa voz que vem de dentro e parece surgir de repente. Ela se manifesta nas situações mais diversas, principalmente quando estamos expostos a uma nova circunstância fora da zona de conforto.
Estar em sintonia com o sexto sentido é ter a capacidade de compreender que a razão nem sempre é dominante, às vezes, é necessário agir, ouvir com o coração e o espirito. Deixar que a sua audição floresça, isso significa, muito mais receber do que emitir sons.
Para isso acontecer de forma natural e tranquila, é preciso exercitar o seu sexto sentido, desenvolver o seu autoconhecimento, o seu autocontrole, e ter mais facilidade em buscar alternativas para encontrar um novo caminho.
Promover a terapia pessoal e descrever com o máximo de detalhes as suas frustrações, emoções e razões pelas suas manifestações é algo revelador, que consciente ou inconscientemente fará você se sentir mais segura quanto a tomada de escolhas e decisões.
Não desperdice momentos, pessoas, encontros… não despreze as emoções e aprenda a lidar com elas de maneira positiva, com confiança e equilíbrio. Mas, não hesite em estender uma mão quando, em alguma vez sentir que a outra está perdida.
Afinal, o equilíbrio está interligado a mente, ao corpo e ao coração. Saber observar e identificar as ladras de energia é primordial, já que sugam-nos, deixando nos relevantes aos males físico e/ou mental. Mas, também apoderar-se de boas energias e saber acolher e demonstrar afeto é essencial.
Todas nós precisamos de alguns instantes de solitude. O que é isso? É a arte de olhar para dentro, de se reconhecer e se valorizar como pessoa, ser humano, cidadã. Sem julgar a próxima, nem por seus desejos ou por suas ações.
Refletir é a oportunidade de se olhar para dentro de si, sem ser interrompida, sem julgar as vontades e as ações, apenas deixar que o seu coração se preencha de boas energias e nunca te fará mal.
Se vale mais uma dica; é assistir e penetrar no mundo do arquiteto Paulo, personagem de Emílio Dantas na série da Globoplay “Todas as Mulheres do Mundo”.
A série retrata os vários tipos e estilos de mulheres e às maneiras inusitadas de se aproximar e se apaixonar por todas elas, numa busca incessante pelo grande amor da sua vida.
A cada episódio, Paulo se apaixona à primeira vista por uma mulher. E todas são livres, inteligentes e autênticas. “Ali não tem nenhuma ‘mulherzinha; ninguém’ é bela, recatada e do lar. São todas diferentes, interessantes e apaixonantes”, pontua Jorge Furtado.
Na série, a trilha sonora foi escolhida especialmente para valorizar ainda mais às mulheres, por super mulheres! Dessa trilha participam: Marisa Monte, Alcione, Rita Lee, Elis Regina, Cassia Eller, Céu, Ana Canãs, Nara Leão, Elza Soares e Maria Bethânia.
Frases de “Todas as Mulheres do Mundo”
“Outro dia um amigo meu me perguntou quantas mulheres eu tinha amado. Foram 234, fora as minhas professoras do curso primário.”
“Deus inventou o sexo e a paixão. O amor é um delírio para compensar a morte e quem o inventou foram os homens.”