A personagem principal deste longa já é conhecida a longa data, do icônico 101 Dalmatas. Naquela época, Cruella de Vil já era uma criança diferenciada das outras, ao começar pelo cabelo metade preto e metade branco. Na atualidade, os Dálmatas tiveram a sua real importância na narrativa do “filme Cruella”, ainda que, como personagens coadjuvantes, foram de suma importância em todo o desenrolar da história que se passa nos anos 70.
Nas maquiagens uma mistura de dark com punk, com muita intensidade nas cenas e uma narrativa um tanto cômica. Não há como não se deslumbrar e admirar a personificação dos figurinos juntamente com a originalidade dos cabelos e a perfeição das makes. Um conjunto formidável de exibição nas cenas.
A nova aposta da Disney é realmente uma história cheia de glamour, sofisticação, elegância e originalidade. O “filme Cruella” marca a história de Estella (Emma Stone), que almeja trabalhar e se destacar como estilista da Baronesa von Hellman (Emma Thompson.
A princípio Estella quer apenas o reconhecimento e a fama, até quando decide competir para atrair todos os holofotes que idealizam a Baronesa e acaba por descobrir um sério segredo e percebe que suas vidas, já eram entrelaçadas desde o seu nascimento. A partir deste momento, com a contribuição fundamental do vendedor de moda Artie (John McCrea), Cruella renasce com muita personalidade e avidez de seus objetivos.
Na história, a Baronesa atua de maneira egoísta, egocêntrica e individualista, onde o que importa é somente ela. Sem dar espaço para quaisquer outra pessoa, sequer aparecer, ainda que se revelando por seu próprio talento, como é o caso de Estella. Num primeiro instante, a disputa entre as duas se dá com as atitudes da Baronesa que se vê ofuscada pela beleza, brilho e talento de Estella/Cruella.
No enredo é possível conferir uma concorrência acirrada de lançamentos de moda, movidas pela autenticidade e originalidade, dando ênfase a quem rouba mais a cena com os seus looks irreverentes, inovadores e com cenários de deixar qualquer um de boca aberta. Uma busca incessante de exibição pelas vestimentas para lá de ousadas e a todo custo para atrair todos os holofotes do mundo inteiro.
Com uma pitada de humor por conta das tramoias de Cruella e os seus cúmplices amigos, Horace e Jasper (Paul Walter Hauser e Joel Fry), a importância dos laços de amizade entre os três e o mistério sobre o real sentido das aparências por trás da verdade escondida no passado. Do qual se dará um revelar para lá de surpreendente, onde resultará com Cruella lançada ao apogeu do sucesso, são pontos fortíssimos no desenrolar do enredo do filme.
“Cruella” não é uma vilã como outras quaisquer, ela tem manobras de malícias mas não chega a ser maquiavélica, prova disso é a cumplicidade que cria com os amigos Jasper e Horace, que são considerados sua nova família. Obstinada por seus objetivos, a personagem não mede esforços para conseguir atingi-los, mas com graça, leveza e muita diversão.
Claro que, em meio a toda a história, os modelitos, os tons das maquiagens, as perucas de “Estella e Cruella”, a extravagância nos looks e penteados da Baronesa, é um assunto a parte. Deixa todos hipnotizados e incrédulos diante de tanta novidade. Enfim, ambas Estella/Cruella (Emma Stone) e a Baronesa (Emma Thompson) brilharam inegavelmente em suas atuações e aguçaram os nossos olhos de curiosidade por cada nova cena em que expunham os seus novos figurinos.
Então prepare a pipoca e um bom ambiente e não percam a oportunidade de assistir “Cruella”, dirigido por Craig Gillespie. Um filme para ficar na seletiva de memórias, para indicar e re-assisti-lo com prazer, quantas vezes quiser.
Trailer original do “filme Cruella”
Trailer inicial da infância de “Cruella” na escola e sua ligação com os Dálmatas:
