Cinco técnicas de comunicação não violenta para mudar o rumo das relações afetivas

Com a proximidade do dia dos namorados, destaca-se a necessidade de se olhar para uma grande dificuldade que aflige centenas e centenas de casais e que escuto quase diariamente em meus atendimentos clínicos, sobre como a correria do dia a dia e as pressões externas muitas vezes afetam os relacionamentos afetivos.

Nesse aspecto utilizo a metodologia da Comunicação Não Violenta (CNV) como uma poderosa ferramenta para casais que desejam fortalecer suas conexões e viver de maneira mais harmoniosa.

Desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg, ela é uma abordagem que promove o diálogo empático e compassivo, ajudando os casais a expressarem suas necessidades e sentimentos de forma clara e respeitosa.

Para isso, pontuo 5 técnicas de como a CNV pode mudar os rumos de um relacionamento afetivo:

1. Promoção da Empatia e Compreensão

Um dos pilares da CNV é a empatia, que diferente do que muitos imaginam, não é se colocar no lugar do outro, mas a capacidade de ter escuta ativa e presente e entender as emoções e necessidades da outra pessoa.

Para casais, isso significa ir além das palavras ditas e buscar compreender o que realmente está por trás das expressões de frustração, raiva ou tristeza do parceiro. Ao ouvir com empatia, os casais podem evitar mal-entendidos e resolver conflitos de maneira mais eficaz.

2. Expressão Autêntica sem Julgamentos

Outro aspecto é a importância de expressar sentimentos e necessidades de forma honesta e sem julgamentos, de si mesmo ou do parceiro. Em vez de acusar o parceiro com frases como “Você nunca me escuta”, sugerimos expressões como “Me sinto desvalorizada quando percebo que não sou ouvida”. Esta mudança na forma de comunicação permite que o diálogo se mantenha aberto e construtivo, evitando sentimentos e ações de reatividade e ressentimento.

3. Criação de Conexões Mais Profundas

Nesta abordagem, os casais podem criar uma conexão mais profunda e significativa, pois quando ambos se sentem ouvidos e compreendidos, a confiança cresce e o vínculo se fortalece. Essa conexão emocional é fundamental para a saúde de todos os relacionamentos.

4. Ferramenta para Resolução de Conflitos

Os conflitos são inevitáveis em qualquer relacionamento, mas a maneira como lidamos faz toda a diferença. Por isso, o foco deve ser na solução, ou seja, no resultado que se deseja. Compreendendo de que forma produtiva consegue-se atender as necessidades de ambos os parceiros. Esta forma colaborativa pode transformar momentos de tensão em oportunidades de crescimento mútuo.

5. Desenvolvimento Pessoal

Essas atitudes internas não beneficiam apenas o relacionamento, mas também promove o desenvolvimento pessoal. Ao se tornar mais consciente de suas próprias emoções e necessidades, cada parceiro se torna mais capaz de cuidar de si mesmo e, consequentemente, do outro. Este crescimento individual contribui para um relacionamento mais equilibrado e satisfatório.

Por isso, para casais que desejam fortalecer seus vínculos e superar os desafios da vida a dois, as técnicas de Comunicação Não Violenta podem ser transformadoras, pois uma comunicação empática, autêntica e colaborativa pode gerar um relacionamento mais forte, saudável e amoroso para uma convivência mais harmoniosa e feliz.
Mariana Vieira – Hipnoterapeuta Clínica, com mais de 10 anos de experiência em Desenvolvimento Humano, é graduada em Psicologia e Comunicação e também especialista em Comunicação Não Violenta (CNV) e Segurança Psicológica de Equipes e Líderes.
Fonte:    Roma Terapia

Eleuza Leal

Sou Israelandense, uma cidade do interior de Goiás, bacharel em Jornalismo pela UNICSUL (Universidade Cruzeiro do Sul), com extensão e especialização em mídias sociais pelo Sindicato dos Jornalistas (SJPESP) e UNICID (Universidade Cidade de S.Paulo). Apaixonada por conhecer novos assuntos, novos lugares, novos destinos, novas culturas,… explorar novos horizontes. Ir além… De passo em passo, chegar e conhecer o novo é sempre uma incógnita e viver requer coragem! Amo a arte de escrever, de registrar, de compartilhar.