História, religião, benefícios físicos e emocionais acompanham a trajetória do chocolate, que é consumido por milhões de apreciadores em todo o mundo.
O período que antecede a comemoração da Páscoa evidencia ainda mais o objeto de desejo favorito de muitas pessoas. Ao pensar em algo que acalma, relaxa, dá prazer, bem-estar, combate a depressão, o estresse, o mau-humor – todas as sensações em uma só mordida – o chocolate é unanimidade.
Mas poucos sabem, que além dos benefícios emocionais, o protagonista especial da Páscoa possui também muitas vantagens físicas. Por ser um alimento, e não uma guloseima, dá energia, alimenta, estimula o raciocínio, alivia a tensão pré-menstrual, faz bem ao coração e é afrodisíaco.
Gostoso e faz bem à saúde – Estudos comprovam que substâncias presentes nos chocolates, principalmente nos tipos meio amargo, os flavonoides, aumentam a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e reduzem a reatividade plaquetária (formação de coágulos). Rico em teofilina e teobromina – similares à cafeína, o chocolate é estimulante cerebral.
“Como a gordura da manteiga de cacau é vegetal e contém antioxidantes, ela auxilia no combate aos radicais livres, responsáveis pelo entupimento das artérias. Além disso, é rica em ácidos graxos saturados e insaturados que servem para diminuir os valores de colesterol e triglicerídeos e aumentar o HDL, o bom colesterol. Para as mulheres o chocolate ainda ajuda na redução dos sintomas da síndrome de tensão pré-menstrual”, explica o nutrólogo e cardiologista do HCor- Hospital do Coração, Dr. Daniel Magnoni.
O nome científico do chocolate “theobroma cacao” deve-se à presença de teobromina no cacau oferecendo estímulos para o sistema neuromuscular, favorecendo as funções renais, cardíacas e aliviando o cansaço intelectual. Durante a Segunda Guerra Mundial, o chocolate foi o alimento preferido pelos soldados, além de ser um aliado dos estudantes já que faz a reposição da energia dispendida durante as horas frente aos livros. Com relação à dieta, segundo pesquisas realizadas, equilíbrio é a palavra: 30gr por dia é a quantidade considerada ideal.
O coelho da Páscoa e os ovos – As origens históricas dos ovos de chocolate e da figura do animal remontam ao Egito Antigo cujo simbolismo representa a fertilidade, o nascimento e a esperança de novas vidas. Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos, o ovo simbolizava o nascimento. Os cristãos primitivos do Oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição e o nascimento para uma nova vida. Já os maias e os astecas consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus, marcando um período de renovação entre os cristãos.
A Páscoa Brasileira – Por isso, a Páscoa é considerada a época preferida para o consumo dos famosos ovos de chocolates e a mais importante em vendas para o mercado brasileiro. Segundo a ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o Brasil está no segundo lugar no ranking mundial dos produtores de ovos, logo após a Inglaterra.
Eu mereço! – Segundo o idealizador e criador das “parreiras”, como são chamados os suportes para pendurar os ovos nos supermercados e pontos de vendas no país, Getúlio Ursulino Netto, presidente da ABICAB: “o chocolate dá um prazer sem comparação, que não é proporcionado por nenhum tipo de alimento. O efeito é indescritível, é um prazer sem troca ou substituição. Nada substitui a sensação de um chocolate macio derretendo na boca. É o alimento dos deuses”.
Fonte: Target Consultoria em Comunicação Empresarial