Cauterização ou queratinização?

Manter os cabelos impecáveis não é fácil, principalmente com a correria da vida moderna. Pouco tempo para cuidar das madeixas, má alimentação, estresse e poluição contribuem para a perda da saúde e beleza.
 
Porém, com a evolução da cosmética, há no mercado da beleza tratamentos que proporcionam resultados ótimos e em num curto espaço de tempo, como a cauterização e a queratinização. Mas como saber quais dos dois cuidados é o melhor para os seus fios?
 
“A função das duas técnicas é reconstruir a fibra capilar por meio de doses de queratina – proteína que compõe a estrutura do cabelo”, explica Ariane Ianicelli, cabeleireira e técnica de beleza da Condor*.
 
Os fios são expostos a muitas agressões externas como, sol, cloro, vento, sal, além dos processos químicos que agridem ainda mais as madeixas.
 
Nas aplicações químicas (alisamentos, tinturas etc) as cutículas são abertas em excesso e ocorre perda de proteínas e vitaminas, deixando os fios quebradiços e sem vida. Em alguns casos, a agressão é tão forte que ocorre a destruição destas cutículas, expondo mais a fibra capilar.
 
Tendo a função de um “cimento”, a queratina tapa os eventuais “buracos” contidos pela ausência da proteção e, assim, evita a perda da saúde.
 
A cauterização consiste em aplicar a queratina, selar com chapa, incorporando-a ao fio. O que acontece, às vezes, é que esse processo de reconstrução deixa os cabelos selados e recuperados, mas com aspecto áspero.
 
Já a queratinização é um avanço da cauterização, pois além de recuperar, ainda utiliza uma série de cremes hidratantes e máscaras capilares ricos em colágenos e elastina, que repõem o manto hidrolípidico da cabeleira, deixando-a saudáveis, macias e sedosas.
 
Vale alertar: independente do processo, queratina em excesso nos fios pode deixá-los rígidos, fazendo-o com que se quebrem facilmente. Por isso, é aconselhável uma pausa de no mínimo três meses entre uma aplicação e outra. Outra dica é sempre realizá-las após o processo químico, pois desta forma será possível reconstruir o que o cosmético agrediu.

 
Fonte:  Porta-Voz Comunicação Estratégica