No dia 15 de março, comemora-se o Dia da Escola. A data foi escolhida pelo Congresso Nacional, uma maneira de homenagear o lugar onde as crianças e os adolescentes passam grande parte do seu tempo, dos seus dias, das suas semanas, dos seus meses e dos seus anos. Afinal, desde a pré-escola até uma graduação, mestrado ou doutorado, há uma longa caminhada.
Mas, especificamente agora, a data está sendo uma grande reinvenção para os alunos, pais e professores. Já que, os alunos estão afastados da escola desde o início da Pandemia da Covid-19, em março de 2020. Até chegaram a reingressar alguns poucos dias por escala no percentual de alunos presenciais, entre o final de fevereiro e início de março de 2021, porém com a nova onda fortíssima do contagio da doença, tiveram novamente que retornar apenas às aulas remotas, ou mais conhecidas, à distância.
Claro que, o “homeschooling” não é um ajustamento de rotina de vida só para os pais ou responsáveis que acompanham os seus dependentes, mas também para os Professores que tiveram que se reinventar para não pararem de ensinar, de trabalhar, de se manter firme “não” apenas a sua proposta de trabalho, mas também na sua formação de instruir e incentivar cidadãs e cidadãos num objetivo de futuro, de mercado de trabalho, de vida…
Fácil!? Não foi, não está sendo e seguimos em frente!
Nós (pais), tivemos de nos adaptar a não só ajudar, contribuir, mas também, a aprender de novo. Não apenas na modernidade que não conhecemos ou voltar a história de muitos assuntos que já esquecemos; mas também para nos atualizar em tecnologia, em argumentos e comparativos com experiências de vida que tivemos ou nem sabíamos que existiam por não focar em tantos assuntos que geram a atualidade do ensino brasileiro.
Mas, diante de tudo que já nos foi proposto, “vestimos a camisa e amarramos os cadarços” ou “enfrentamos com coragem e sustentamos firmes”, para hoje no dia que se comemora o “Dia da Escola”, olharmos para dentro, para trás (há pouco mais de um ano) e entendermos que a grandiosidade do aprendizado não é apenas para os que estão na escola, mas para o mundo, para todo o mundo, para todas as pessoas com capacidade de pensar, de refletir e de se reinventar.
Eu particularmente digo: é comparável a ler um livro com a mente aberta e absorver o máximo de positividade e assim transferir ensinamentos ricos em intelectualidade, criatividade, cultura e muita experiência de ter realmente vivido novos tempos, para mais adiante contar e relembrar tudo isso.
Nós pais não seremos os “protagonistas” desta história, mas, sim “Eles” (alunos e professores), mas também não seremos lembrados como “meros coadjuvantes”, estaremos lá em destaque como “Participações Especiais”. Não só para levantar e aplaudir, mas também para recebermos de pé e cabeça erguida o troféu de “honra ao mérito”.
Feliz Escola, Felizes Professores, Felizes Diretores, Felizes Profissionais ou Funcionários que sustentam a escola, Felizes Pais e Felizes Alunos: pois, sem dúvidas, sairemos dessa mais fortes do que entramos e mais destemidos do novo, também.