Já não é mais incomum encontrar no mercado de beleza maquiagens que têm em suas composições ativos que atuam no tratamento da pele. A promessa dos produtos é garantir efeitos positivos para a saúde do maior órgão do corpo e facilitar a vida de quem não quer investir tempo e recursos no uso de diferentes de produtos. Vale a pena? Segundo a dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, sim.
A alternativa é uma ótima escolha pela praticidade de oferecer dois resultados em um só produto. Isis conta que para conquistar o que é prometido nas embalagens é preciso, antes de tudo, atentar às instruções de uso dos produtos. “Nem todos os ativos são indicados para todos os tipos de pele, por isso, é preciso primeiro identificar qual o seu”, conta. “Caso você tenha pele oleosa, por exemplo, componentes como manteigas e óleos hidratantes podem piorar a situação”, alerta.
Outro aspecto que pode causar dúvidas nesta mescla de ativos é o tempo de uso do produto na pele. De forma geral, a regra deve ser a mesma aplicada à maquiagem tradicional. Ou seja, é importante realizar a limpeza adequada da região antes de dormir.
“Não é porque a maquiagem promete um tratamento para o seu tipo de pele e tem ativos que promovem a melhoria da saúde da região que está liberado dormir com o produto no rosto. Caso isso aconteça, o resultado pode ser completamente diferente do esperado e causar danos, como o surgimento de acne, por exemplo. Portanto, é necessário fazer a limpeza adequada antes de dormir”, enfatiza a dermatologista.
Por fim, Isis tranquiliza quanto ao risco de ocorrer interferências entres os ativos da maquiagem e os do tratamento da pele. “É pouco provável que isso ocorra, pois os produtos contêm concentrações menores de ativos que tratam a pele. O cuidado maior em relação a esse temor deve se voltar para produtos manipulados, mas nesses casos o profissional que prescreve a receita tem o conhecimento adequado para evitar qualquer problema”, conclui.
Fonte: TREE COMUNICAÇÃO
