‘Eu aprendi…que sempre posso
fazer uma prece por alguém quando
não tenho força para ajudá-lo de alguma
outra forma’.
William Shakespeare
Carta de um homem a todas as mulheres
Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação é visual.
Isso quer dizer, se tem forma de guitarra…. Está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas…
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundos.
As muito magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são padrões de beleza exigida por eles mesmos.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa.
Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Por que razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco?
Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
Entendam de uma vez! Trate de agradar a nós, e não a vocês, porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher, é linda!
As jovens são lindas… mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por exemplo: Karina Mazzocco, Eva Longaria, Angelina Jolie, Nicole kidman ou Demi Moore, somos capazes de atravessar o Atlântico a nado.
O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se autodestruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio, e sabem controlar sua natural tendência à culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabota e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’, nem em spa… Viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.
É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados, e o resultado? Sem querer, enchemos as nossas mães mulheres de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos. Isso é a naturalidade que se chama Vida.
Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!
Assinado: UM HOMEM lúcido.