18 de Junho comemora-se o Dia da Imigração Japonesa

Uma cultura que já faz parte da rotina do brasileiro…

No dia 18 de junho, comemora-se o Dia da Imigração Japonesa. Os primeiros imigrantes japoneses desembarcaram no Porto de Santos, no Brasil, em 1908.

Uma cultura que já faz parte do coração e principalmente do paladar brasileiro. Afinal, no Brasil, os simpatizantes e apaixonados por esta culinária são muitos (inclusive Eu).

Mas, independente do cardápio japonês que a imigração destes povos nos trouxeram, também é possível conferir por aí, objetos de decoração, assim como vestimentas, artigos para presentes, enfim; a cultura japonesa está aqui e veio para ficar.

Os brasileiros já se renderam há alguns dos seus costumes e os nipônicos estão entre nós por todas as partes. Até porque, não é possível celebrar a data sem focar que o Brasil abriu os braços para laços com outros Países.

Durante o ano, há diversos eventos, festas que celebram a cultura japonesa no nosso País. O bairro da Liberdade, em São Paulo, é considerado um abrigo desta cultura, já que tem em seu calendário de eventos, diversas datas de comemoração, além de contar com uma feira de artigos e culinária dessa cultura que acontece todos os finais de semana.

Com o nome de “Feirinha da Liberdade” já é considerado um ponto de encontro para os simpatizantes, e, um local turístico para que os visitantes possam se encantar e se apropriar dos gostos, paladares e atributos dessa cultura também.

Além disso, o bairro é constituído por várias lojas que alimentam o comércio com uma grande variedade de produtos japoneses. Dessa forma, visitar a Liberdade é circular por entre os mundos do Japão. E, caso queira se inteirar mais sobre a história dessa cultura e nação, visite e desvende o “Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil“.

Dentre tantos costumes dessa cultura no Brasil, não há como não mencionar o Budismo. Trata-se de uma religião oriental que acredita na reencarnação. Que uma pessoa pode se libertar do sofrimento através de uma vida equilibrada. No Brasil, além dos próprios imigrantes e descendentes japoneses, além dos coreanos e chineses, a religião conta com muitos adeptos a sua doutrina nos centros espalhados pelo País.

Mamoritai. (守りたい。)
Quero te proteger.

E ainda, não posso deixar de falar dos jovens fãs de “Animes”. Um tipo de revistas pequeninas ou tão mesmo gibis com histórias em quadrinhos de personagens japoneses. Uma legião de jovens fãs vão em busca das histórias em quadrinhos, também conhecidos como “Mangás”, tanto na Liberdade como em vários outros pontos espalhados pelas cidades brasileiras.

Independente da origem, etnias, da miscigenação, da cultura, da nacionalidade:

明日死ぬかもしれないなら、
今日を楽しく生きなさい。
Ashita shinu kamoshirenai kara, kyou wo tanoshuku ikinasai.
Você pode morrer amanhã, então aproveite sua vida hoje!

Em comemoração ao dia da Imigração Japonesa convido a todos à relembrar o discurso da protagonista da novela “Órfãos da Terra”, uma trama que narrava a chegada de imigrantes sírios que abandonaram o seu País em busca de refúgio no Brasil, diante das constantes guerras.

O discurso da personagem Laila (Julia Dalavia) com certeza emocionou a muitos (inclusive Eu) e também nos fez rever conceitos de julgamentos, preconceitos e repulsa  destes povos de diversas origens que se instalaram pelo nosso País:


“Que o Brasil continue sendo esse País acolhedor, com pessoas que praticam a empatia, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor. Que esse País que é um grande caldeirão de raças inspire o mundo. Que não existam mais fronteiras fechadas, crianças sem pais, barcos sem portos para atracar, bombas que matam e incêndios que destroem memórias e culturas em nome da ganância e da intolerância. Que não existam mais gases lacrimogênios e sprays de pimenta, que ardem, cegam e nos impedem de enxergar o outro. Que não se faça noite em pleno dia”, afirmou a protagonista, listando as diferentes etnias: “Que angolanos, curdos, ciganos, bolivianos, tibetanos, palestinos, congoleses, indígenas, filipinas, sírios, cristãos, judeus, muçulmanos de Myanmar deixem de ser órfãos e possam ser todos filhos dessa terra”. 

Hug Shiyou (ハグしよう Dakishimetai. (だきしめたい)
Vamos nos abraçar.

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