A data foi escolhida em 10 de outubro de 1980, quando um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil (hoje conhecidos como feminicídio, quando uma mulher é morta apenas por ser mulher).
Claro que, independente da violência sofrida pela mulher dentro do ambiente doméstico, onde muitos dos agressores acreditam ter o controle do pensar, do falar, do vestir, do comportar de uma mulher. Há também as agressões verbais com cantadas indignas, perseguições por um simples desejo de possuir, estupros e investidas indesejadas, sofridas nos ambientes externos, na rua, em locais públicos, nos meios de transporte. Enfim, são muitas as causas de maus tratos contra as mulheres.
O dia não é apenas motivo para celebrar, mais do que isso; o motivo maior é para conscientizar, bem como buscar novas políticas de igualdade e que ajudem a acabar com a violência contra a mulher. Diariamente e atualmente, muito mais constantes, os abusos contra as mulheres vem sofrendo aumentos escancarados e divulgados pelos principais meios de comunicação.
É importante levantar a pauta de que a mulher é alvo constante de violência (seja de ordem sexual, verbal ou física) de maneira repetitiva, agressiva e sem direito a defesa, principalmente no Brasil.
É necessário mudanças urgentes! A causa é para agora e já!
“É no espírito de luta e na força do seu instinto, que reside o verdadeiro poder de uma mulher.”
A exposição “À meia luz na pele” retrata em fatos reais as atitudes do agressor, além do comportamento recluso e de baixo estima da mulher que sofre o abuso..
Denunciar e buscar ajuda a vítimas de violência contra mulheres (Ligue 180)
“Não se apegue ao que te apaga”